terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Imposto, Imposto e Mais Imposto

Não é novidade que o brasileiro é recordista mundial na categoria pagador de imposto. Temos a maior carga tributária do planeta e mesmo aqueles que pensam não pagar impostos, pois não têm uma boa renda, também pagam impostos embutidos nos produtos que compram.
Se não é novidade, então por que estou falando nesse assunto? Simplesmente porque mais uma vez estão pensando em criar mais um imposto, ou melhor, retornar com um imposto que muito comemoramos sua saída - a famigerada CPMF! Isso mesmo, os governadores do nordeste estão pressionando o governo federal para que crie uma nova CPMF a título de custear a saúde. O pior é que o governo federal parece estar interessado em criar esse mostrengo novamente.
Hoje temos um governo federal que gasta mal o dinheiro arrecadado e nos causa extrema preocupação com o tamanho da máquina do estado, com mais de trinta ministérios e, pasmem, parece vão criar mais um que seria o das pequenas empresas - é necessário tal ministério?
Vivemos hoje a ditadura dos impostos e Deus sabe como sobrevivemos a tamanha violência, pois somente uma pequena parte desse dinheirão arrecadado volta em serviços dignos à população. Assim como a antiga CPMF que foi criada para a saúde e lá nunca chegou, porque era sempre desviada para tapar buracos no combalido orçamento do governo.
Governar criando impostos é fácil, o difícil é cortar na própria carne diminuindo e tornando mais efetiva a máquina pública.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

E o Brasil deu Certo...

Finalizo uma leitura que acho imprescindível para todo brasileiro - o livro 1822 do grande autor Laurentino Gomes. Esta sequência que aborda a história do Brasil pouco antes e após a independência, vem após o também bastante laureado 1808 do mesmo autor.
Por que acho imprescindível a leitura deste livro? Porque para mim e acho para muitos será esclarecedor do país que hoje vivemos. Vou  transcrever um pequeno trecho que sumariza este grande livro:
"Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar de sua viabilidade como nação independente e soberana. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. Era uma população pobre e carente de tudo, que vivia à margem de qualquer oportunidade em uma economia agrária e rudimentar, dominada pelo latifúndio e pelo tráfico negreiro. O medo de uma rebelião dos cativos tirava o sono da minoria branca. O analfabetismo era geral. De cada dez pessoas, só uma sabia ler e escrever. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas. Para piorar a situação, ao voltar para Portugal, no ano anterior, o rei D. João VI havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munição para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta. As perspectivas de fracasso, portanto, pareciam bem maiores do que as de sucesso."
O fato é que hoje somos o que somos provavelmente por tudo que se passou ao longo dessa história que envolveu interesses diversos e perversos. Agora, se somos uma nação que deu certo ainda devemos esperar o tempo nos dizer. Faltam dados e exemplos para que hoje possamos dizer que o Brasil realmente deu certo.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

E o Fenômeno Pisou na Bola

Não posso deixar de me manifestar. Sobre o quê? Óbvio, sobre o assunto da semana, que movimentou a mídia desde segunda-feira, quando o "fenômeno" Ronaldo se despediu do futebol. Sem dúvidas que o Ronaldo foi um dos maiores jogadores que já vi jogar e a sua despedida do futebol deixa em todos que gostam do esporte uma sensação de perda. Mas ele poderia deixar de falar besterias... .
Isso mesmo, o Ronaldo alegou que nos últimos tempos vinha sofrendo com problemas de excesso de peso, gordura mesmo, basta ver a barriguinha do "fenômeno" clicada por vários fotógrafos nas praias européias e brasileiras. Tudo bem, estava nítido que ele tem obesidade abdominal, no entanto, não precisava dizer que o problema de peso é devido ao hipotireoidismo. Claro que não é devido ao hipotireoidismo!
Já falei, escrevi e fiz uma série de comentários esclarecendo que HIPOTIREOIDISMO não é causa de obesidade. Muitas pessoas acham que sim e até alguns médicos dizem que sim, mas HIPOTIREOIDISMO não é causa de obesidade!
O Ronaldo prestou um péssimo serviço ao fazer esse comentário, entretanto, felizmente, vários endocrinologistas país a fora vieram a público para explicar exatamente o contrário. Pisou na bola o "fenômeno" - mas quer saber de uma coisa, acho que foi até bom, porque com os esclarecimentos que vieram após a declaração do Ronaldo muita gente hoje já sabe a verdade.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Polícia Contra Polícia

Viver nãe é realmente fácil! E apesar de tudo as pessoas tentam e conseguem fazer da vida algo mais difícil ainda. Vejam vocês que as pessoas se candidatam ao nobre cargo de policial - no Brasil aliás temos vários tipos de polícia: municipal, estadual (civil e militar), federal e agora aquela polícia que só vigia e pune a própria polícia -; um cargo nobre porque seria aquele que protegeria o cidadão de bem contra os cidadãos do mal, mas felizmente somente uma minoria tenta ocupar esse cargo de policial para se beneficiar da posição e estorquir bandidos e pessoas de bem. Apesar de minoria faz muito mal.
Ontem vimos a polícia cortando em sua própria carne, pois foi desencadeada uma operação chamada de "guilhotina", onde o objetivo era prender vários policiais do Estado do Rio de Janeiro envolvidos em ações criminosas. Na verdade, essa ação representa a sociedade cortando sua própria carne, ou o tecido necrótico, morto, fétido, que compromete a saúde de todos.
Gostei do delegado da polícia federal que comandou a ação, quando falou: "Policial não pode ser bandido"! Temos que fazer esse tipo de cirurgia, independente da intensidade do corte para limparmos vários tecidos da sociedade que se encontram doentes e necrosados. É a hora de darmos a virada e transformarmos nossa sociedade num exemplo de civilidade e de caráter. Temos que acabar com os tempos da esperteza e pensarmos na sociedade como um todo. Só iremos atingir a maturidade social quando eliminarmos todo esse tecido necrótico que vem adoecendo a nossa combalida sociedade.
Não basta nos colocarmos como sérios, honestos, mas sim temos que ser honestos e sérios e colocarmos em prática esta forma de ser.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sincronizar configurações em vários computadores

Sincronizar configurações em vários computadores

Calor em Excesso é Causa de Morte


Recentemente estive na Argentina e no Uruguai. Lá estava quente, não como aqui, mas para eles qualquer coisa acima dos trinta graus é considerada um calor muito forte. Por que estou falando disso, pois calor para nós, especialmente no Rio de Janeiro não é novidade alguma? Simplesmente porque fiquei surpreso, na Argentina, ao ver várias vezes na televisão, em telejornais e às vezes no meio da programação, alertas sobre o calor que iria fazer no dia seguinte e, orientando à população quanto ao risco de ficar exposto ao sol, como também o melhor horário para se exercitar e tudo mais. No alerta também incluía orientação especial para idosos e crianças.
Quando é que nós que vivemos no Rio de Janeiro, onde o calor bate recorde e chega a superar temperatura do deserto do Saara tivemos alertas à população como esses? Nunca! Calor excessivo, assim como frio extremo são problemas de saúde pública que podem implicar em danos severos, ou mesmo levar à morte do indivíduo. Então por que os governos municipal, estadual e federal nada fazem para alertar e orientar a população, que tem de aprender sozinha, ou melhor, sofrendo?
Um calor de quarenta e um graus centígrados pode matar um idoso que queira, por exemplo, fazer uma caminhada, ou mesmo sair às compras. Quantos idosos terão caído e ou mesmo morrido em terminais de ônibus quentes em nosso estado no mês de janeiro? Quantas crianças terão sofrido insolação, ou desidratação por exposição excessiva ao sol nos bairros da periferia?
Calor excessivo é problema de saúde pública e tem que ser tratado como tal. Assim como alertas sobre a dengue, alertas com orientações de como se portar nos dias infernais de verão têm que ser emitidos pela TV, rádio e internet. Entretanto, saúde pública no Brasil é um eterno “correr atrás do prejuízo” – só se faz alguma coisa quando já ocorreu o fato. Prevenção é uma palavra que não consta do vocabulário dos secretários e ministros da saúde no Brasil.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Congresso Nacional: De Tiririca ao Sarney

Hoje li no jornal a coluna do Veríssimo onde ele comenta o fato de que temos no Congresso Nacional todo o tipo de gente, que acaba por representar o verdadeiro povo brasileiro. Concordo com ele - temos o Sarney e o Tiririca -, que representam a oligarquia que extorque esse país por muitos anos e o exemplo da maioria analfabeta e explorada de nosso povo, respectivamente. Só conhecendo melhor a história da formação desse país para melhor entendermos porque somos tão atrasados politicamente e temos tanta desigualdade social.
Certamente que a maioria dos que lá estão representam a minoria rica de nosso povo e só estão lá devido ao forte poder econômico que defendem. Por isso, muito ainda tem que ser feito para que tenhamos um Congresso equilibrado com representantes equânimes de todas as partes da sociedade brasileira.
Como poderemos mudar isso? Só há um jeito: educação, educação, educação! Um povo educado saberá escolher melhor os seus representantes e não se submeterá à força do poder econômico.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Viagem à Casa dos Portenhos e Uruguaios e Volta ao Inferno


Finalmente consegui tirar uns dias de férias - aproximadamente dez dias. Viajo um pouco a trabalho durante ao ano, mas precisava viajar para esquecer os problemas. Entretanto, os problemas me seguiram, com alguns telefonemas e mensagens SMS - por que levar telefone celular em férias?
Fui para a Argentina - Buenos Aires -, Punta del Este - se escreve assim mesmo -, e finalmente à Montevideo. Gostei da viagem e fui à praia em Punta, mas não entrei na água, pois que coisa fria! Até molhar a ponta dos dedos dos pés era uma tortura.
Lá em Punta fomos até um ponto turístico muito visitado ao entardecer chamado "Casa Pueblo", montada por um artista plástico local. O motivo de se ir lá ao entardecer é que a visão do por do sol no horizonte de mar é muito bonita. Um exemplo são as fotos acima. Achei bonito e principalmente porque na hora em que o sol está se pondo eles reproduzem nos alto-falantes a voz do próprio artista plástico recitando um belo poema sobre o sol.
Bem, mas tudo que é bom dura pouco e já estou de volta ao "inferno", pois que calor é esse? Voltei para uma sauna ambulante. Olha, acho que o calor está pior e estou certo que não aguento mais tanto calor.
Depois falo mais sobre a viagem. Voltei!




Livros Interessantes

  • 1808 - Laurentino Gomes
  • 1822 - Laurentino Gomes
  • 64 Contos de Rubem Fonseca
  • A Cabana - William P. Young
  • A Farsa - Christopher Reich
  • A Teoria da Relatividade Especial e Geral - Albert Einstein
  • Agosto - Rubem Fonseca
  • Cidade de Ladrões - David Benioff
  • Como Vejo o Mundo - Albert Einstein
  • Dom Casmurro - Machado de Assis
  • GOG - Giovanni Papini
  • Mandrake: A Blíblia e a Bengala - Rubem Fonseca
  • Memórias Póstumas de Bras Cubas - Machado de Assis
  • O Andar do Bêbado - Leonard Mlodinow
  • O Círculo dos Mentirosos - Jean-Claude Carriere
  • O Imperador (4 Volumes) - Conn Iggulden
  • O Livro dos Livros Perdidos - Stuart Kelly
  • O Mestre de Quéops - Albert Salvadó
  • Para Ler Como Um Escritor - Francine Prose
  • Pós-Guerra - Tony Judt
  • Quem Somos Nós? William Arntz, Betsy Chasse, Mark Vicente
  • Rio das Flores - Miguel Sousa Tavares
  • Ser Feliz - Will Fergunson
  • Simplesmente Einstein - Richard Wolfson
  • Solar - Ian MacEwan
  • The Einstein Theory of Relativity - H.A. Lorentz
  • Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos - Rubem Fonseca